terça-feira, 19 de agosto de 2008

Divagações poéticas da côr

Nas férias deste ano, reencontrei
os donos destes quadros-
este e o anterior- e foi bom
revê-los, a eles e às pinturas.
Por aqui se iniciaram
as minhas "divagações"...
Dad
********
********
POEMA DE ANDRÉ MOA
Entre a fúria do mar e a solidez da rocha
Um arco-íris de sonho desabrocha.

É uma vida – o futuro – a irromper do nada
Numa cabeça jovem toda alvoroçada.

É um coração sentido a divagar
A colorir terra, céu e mar.

Num abraço de cores sobressaltadas
Duendes e tritões soltam gargalhadas.

Devagar, devagar e sempre a divagar
Uma menina prendada pinta céu e mar.

À arte se entrega, à arte se dá
À procura do muito que ainda não há.

Com sensível mestria vai criando beleza
Para bem da humanidade e exaltação da natureza.

André Moa

Recordar é rever...

Esta pintura, "melodia do infinito"
faz este ano 20 anos!!!
Como o tempo passa!!!
MELODIA DO INFINITO


De que cor será o infinito?
Quantos céus a atravessar?
Quantas pontes de granito
Para o sustentar?

De que formas geométricas será feito?
No infinito um hexágono imperfeito
Será uma circunferência por defeito
Ou um favo de mel a visitar?

O infinito sem mim não me diz nada.
Falta-me a distância e a estrada
Para o alcançar.

Eu sou o infinito a cada dia
À procura da eterna melodia
Que só no infinito da alegria
Poderei escutar.

André Moa