CATEDRAL DE PEDRA
Pi
Ná
Culo
De
Catedral
A pedra ora
Canta e chora
Dedos hirtos
Mãos ressequidas
Aos céus erguidas
Roga à nuvem que passa
Desabafos de água
Para que lhe nasçam
Húmidos veios
Abundantes seios
É da íntima robustez do fraguedo
Que a água brota ainda que a medo
Aparência ressequida
Embrião de vida
A pedra constrói
Nos mais altos montes
Castelos discretos
Vetustas catedrais
Sussurros de fontes
Lágrimas de sal
Átomos de quimera
Prenúncios de Primavera
(André Moa)
Pi
Ná
Culo
De
Catedral
A pedra ora
Canta e chora
Dedos hirtos
Mãos ressequidas
Aos céus erguidas
Roga à nuvem que passa
Desabafos de água
Para que lhe nasçam
Húmidos veios
Abundantes seios
É da íntima robustez do fraguedo
Que a água brota ainda que a medo
Aparência ressequida
Embrião de vida
A pedra constrói
Nos mais altos montes
Castelos discretos
Vetustas catedrais
Sussurros de fontes
Lágrimas de sal
Átomos de quimera
Prenúncios de Primavera
(André Moa)
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1 comentário:
Uma maravilha!! Pintura e poema...mas isso já sabes que eu já te disse!
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