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São as memórias que sustentam a leveza do ar,
num exercício renovado de mistérios lentos
anunciadores dos sonhos.
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Vivem em nichos vagabundos,
perto do ruído das ruínas,
longe dos rios que não descansam
no ombro da margem
num tempo para fruir a leveza dos malmequeres
abruptos dos caminhos.
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Acendem-se noutras memórias
e refazem os aromas antigos,
as cores redundantes
da paisagem que flúi, já ontem.