Um arco-íris de sonho desabrocha.
É uma vida – o futuro – a irromper do nada
Numa cabeça jovem toda alvoroçada.
É um coração sentido a divagar
A colorir terra, céu e mar.
Num abraço de cores sobressaltadas
Duendes e tritões soltam gargalhadas.
Devagar, devagar e sempre a divagar
Uma menina prendada pinta céu e mar.
À arte se entrega, à arte se dá
À procura do muito que ainda não há.
Com sensível mestria vai criando beleza
Para bem da humanidade e exaltação da natureza.
André Moa